Hoje no Vida de Marujo você saberá a importância que o Jogo de aliado ou Pitoco teve e ainda têm na vida do marinheiro, um dos jogos mais antigos dos mares brasileiros que ajudou marinheiros a enfrentarem dias longe de casa, sem comunicação e sem internet.
O pitoco é acima de tudo uma tradição, praticado em embarcações em
torno do mundo com tradição naval o jogo de tabuleiro chamado Aliado é
muito parecido com o Ludo que na Marinha Mercante era chamado de Pitoco,
já na Marinha do Brasil passou a chamar Aliado.
Servia para distrair os marinheiros durante as longas jornadas marítimas. Era jogado em uma lona e com uma cumbuca em couro.
Como se joga o Aliado
Para quem não sabe o Aliado é jogado por quatro jogadores divididos em duas duplas. Cada jogador joga com quatro pedras. Mas não se joga somente com 4 jogares porque tem que ter mais jogares ao redor do tabuleiro "Os famosos Perus de fora" necessários para fazer muita algazarra. Atenção: O “Peru de fora” não pode tocar na pedra ou apontar jogada, mas pode e deve embaralhar a cabeça dos quatro jogadores. Hahahaha...
Dois dados são inseridos em um copo de couro forte, chamado de “cumbuca” e, depois de agitada a “cumbuca”, o jogador bate fortemente com a mesma no centro do tabuleiro e revela a pontuação de seus dados, levantando imediatamente a “cumbuca”. O jogador para sair de sua “bandeira” precisa tirar seis em um dos dois dados.
O tabuleiro de pitoco é composto por dois caminhos, um externo e outro interno, o qual só pode ser percorrido depois de se cumprir o primeiro. No caminho interno o jogador se depara com quatro caveiras, caso a sua pedra, ou pedras, chegue à caveira, o jogador volta a sua bandeira, que é o local de origem, no caso o jogador “foi a caveira”.
No caminho interno, logo após passar da quarta caveira o jogador fica em uma casa que o deixa a seis pontos mais um da vitória, ao passar com a sua quarta pedra por tal casa o jogador passa a bater a cumbuca com apenas um dado.
Dois dados são inseridos em um copo de couro forte, chamado de “cumbuca” e, depois de agitada a “cumbuca”, o jogador bate fortemente com a mesma no centro do tabuleiro e revela a pontuação de seus dados, levantando imediatamente a “cumbuca”. O jogador para sair de sua “bandeira” precisa tirar seis em um dos dois dados.
O tabuleiro de pitoco é composto por dois caminhos, um externo e outro interno, o qual só pode ser percorrido depois de se cumprir o primeiro. No caminho interno o jogador se depara com quatro caveiras, caso a sua pedra, ou pedras, chegue à caveira, o jogador volta a sua bandeira, que é o local de origem, no caso o jogador “foi a caveira”.
No caminho interno, logo após passar da quarta caveira o jogador fica em uma casa que o deixa a seis pontos mais um da vitória, ao passar com a sua quarta pedra por tal casa o jogador passa a bater a cumbuca com apenas um dado.
Agora nesse estágio o jogador precisa apenas tirar os pontos necessários para ficar precisando somente de 1 ponto. O famoso "Pio" para ganhar o jogo.
As famosas gírias do Aliado
Paiol - Um quadrado no inicio do jogo onde concentram todas as pedras;
Ás ou Pio – Número 1 do dado;
Duque – Número 2 do dado;
Terno – Número 3 do dado;
Quadra – Número 4 do dado;
Quina – Número 5 do dado;
Sena – Número 6 do dado;
Peru - Aquele que assiste a partida e fica dando palpite aleatório, costuma-se dizer que o Peru não tem pátria, normalmente não torce para ninguém;
Paioleiro - O jogador que sempre morre e volta ao paiol;
Polícia – Quando o parceiro está bom de jogo, ele fica jogando apenas para matar os adversários;
Matador - Excelente policial;
Sair pitocado – Sair com duas ou três pedras na mesma casa;
Pitoco - Sair com as quatro pedras na mesma casa, ou juntar durante o jogo.
Tá Sangrando – Aquele que acabou de morrer e está uma rodada sem jogar;
Intoxicar – Adiantar algumas pedras agrupadas e deixar uma no início;
Médico – Aquele que esquece de matar a pedra do adversário. Costuma-se dizer: Quem dispensa é o Médico!
Se você conhece mais alguma gíria que não tenha colocado na lista deixe um comentário que adiciono.
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Dedico essa publicação a todos nós que um dia fomos marujos embarcados ou não
nas unidades da Marinha do Brasil e que tivemos o privilégio de assistir e
participar como jogador.